terça-feira, 28 de setembro de 2010

Trilha em 25 Set 10 - Fotos


Segue algumas fotos do sábado onde nos reunimos para dar umas voltas pela região.

Motos que deixaram saudades - Agrale 30.0 e 27.5 EX

Amarela com o quadro e vários detalhes em magenta (rosa-choque, diziam as más línguas) era a combinação escolhida para a EX, que não substituía a 27.5 E, mas se somava a ela para vencer mais e mais enduros. Além do amortecedor pressurizado e da roda de 17 pol na traseira, como na Elefantré, trazia reservatório de expansão para o líquido de arrefecimento, para menor risco de fervura nos trechos "travados", sistema de lubrificação das articulações da suspensão traseira e um potente freio a disco nessa roda.

Em 1993 o mercado de motos era agitado por uma nova fase do PPB, permitindo às fábricas montar em Manaus motos com componentes importados, sem o imposto correspondente, por um período limitado. Para a Agrale isso representou grandes mudanças, começando pela Husqvarna WR 250 e a Cagiva Super City 125, passando por modelos maiores do grupo (incluindo MV Agusta) e chegando à pequena Legion 125, com motor de quatro tempos, última moto vendida com o nome Agrale.

Elefantré 30.0, SST 13.5 e as enduristas 27.5 E e EX foram produzidas até 1997; a Dakar havia desaparecido já em 1993. Isentas de muitos dos problemas que afetaram a marca em seus primeiros anos, fizeram seus fãs e vez ou outra ainda são vistas pelas ruas, estradas ou explorando trilhas por esse imenso Brasil.

Ficha técnica
Elefantré 30.0 (1992) 27.5 EX (1992)
MOTOR
Cilindros 1 cilindro / 2 tempos
Refrigeração / partida líquida / elétrica líquida / a pedal
Diâmetro e curso 67 x 54 mm
Cilindrada 190,39 cm3
Taxa de compressão 6:1
Potência máxima 26,5 cv a 8.500 rpm 27,5 cv a 8.500 rpm
Torque máximo 2,2 m.kgf a 7.500 rpm
Alimentação um carburador Dell'Orto
CÂMBIO
Marchas 6 / transmissão por corrente
FREIOS
Traseiro a disco
Dianteiro a tambor a disco
CICLÍSTICA
Quadro berço semi-duplo, de aço
Suspensão dianteira/traseira telescópica / monomola
Pneu dianteiro 2,75 - 21 3,00 - 21
Pneu traseiro 4,60 - 17 4,00 - 17
DIMENSÕES
Comprimento 2,12 m 2,08 m
Entreeixos 1,4 m
Capacidade do tanque 16 l 10,5 l
Peso a seco 131,5 kg 115 kg
DESEMPENHO
Velocidade máxima 130 km/h ND
Aceleração de 0 a 100 km/h 11 s ND
Dados de desempenho aproximados; ND = não disponível

Fonte: http://www2.uol.com.br/bestcars/mp/agrale-5.htm

Obs: O nosso amigo "graxa" sabe como é montar até hoje numa dessas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Trilha versão "Los Manetas" - Em 25 Set 10.

Depois de uma semana de trabalho, como sempre digo (agora), o negócio é dar uma saída com os amigos e curtir a natureza do nosso belo RS, mas especificadamente de Santa Maria e arredores, gravamos alguns trechos, segue o vídeo para os amigos.

- Primeira parte:


- Segunda parte:


Querem dar risadas, olha a galera me zoando, mas não larguei a danada:


Mais umas risadas na trilha das bergamotas.

domingo, 26 de setembro de 2010

Em 25 Set 10 - Trilha para ver google earth

Neste sábado que começou tímido e depois ficou com aquele sol, nos reunimos e fomos em mais uma trilha para tirar o stress, animar o espírito com boas risadas e fazer novas amizades. Quem quiser saber por onde andamos, baixe o arquivo pelo link abaixo e abra no google earth.


Los-Manetas-25Set10.gpx

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Remoção e Tratamento Ferrugem em Motocicletas

Antes de falar de remoção da ferrugem, devemos falar da prevenção. Para evitar o inicio da ferrugem (oxidação) o importante é manter a moto sempre limpa e encerada. O fator que inicia o processo de ferrugem é o acumulo de sedimentos e microsedimentos grudados nas peças, que irão servir como pontos retentores de umidade.

Normalmente eu faço o tratamento das peças comprometidas com a ferrugem na lavagem da motocicleta, sendo que algumas atividades são feitas antes da lavagem e outras depois da lavagem já na etapa de acabamento.

Quando o problema é generalizado e existem muitos pontos de ferrugem, é muito difícil resolver o problema todo de uma só vez, deve-se a cada lavagem tentar solucionar o maior numero de casos possíveis.

Entre os diversos equipamentos, produtos e materiais utilizados nessa atividade, destacam-se: "Ferrox" ou similar, encontrado em lojas de tintas ou materiais para construção. Pincel bem pequeno, aqueles usados em artesanato e pintura de óleo sobre tela. Palha de aço grossa (para cromados).

Atenção: Não se deve usar o ferrox todas às vezes de maneira indiscriminada, ele é para ser usado com moderação e com cuidado, somente nos pontos com ferrugem.

Para melhor orientação técnica a fim de tentar solucionar o problema da ferrugem já instalada em peças da motocicleta, gosto de separar os materiais em dois grupos distintos: o primeiro grupo são os materiais ferrosos, zincados, galvanizados, alumínios, etc. expostos, ou seja, aqueles que não tem proteção de pintura ou verniz. O segundo grupo são os cromados e aço polido.

A – Materiais expostos em geral:

Para remover a ferrugem em peças expostas, sem proteção de pintura ou verniz, como ferro, alumínio, peças zincadas ou niqueladas, o processo é o seguinte:

1- Com a moto seca, antes de molhá-la para a lavagem, pincele levemente o ferrox em todos os pontos de ferrugens, sem deixar respingar em outras peças da moto.

2- Depois de vinte a trinta minutos proceda a lavagem normal da moto.

3- Depois de secar a moto, observe cada ponto onde foi aplicado o Ferrox, alguns vão continuar com ferrugem, outros vão ficar pretos, outros vão ficar esbranquiçados e m outros nada vai acontecer. Isso ocorre porque os materiais são diferentes, e o Ferrox vai agir de maneira diferente em cada um.

4- Nos locais onde a ferrugem permaneceu deve-se repetir a operação. Os locais que ficaram pretos, normalmente são de ferro puro, e já estão com a ferrugem estancada. Nos pontos esbranquiçados é material zincado, galvanizado ou alumínio e também já estão tratados. Para melhorar seu aspecto visual de todos esses pontos pode-se limpá-los com escova de dente ou pincel grosso, com querosene, óleo Singer ou óleo lubrificante.

5- Por fim para diminuir a reincidência da ferrugem pode-se aplicar óleo em spray tipo WD.

B – Cromados e Aço polido:

Para a remoção da ferrugem de peças cromadas como guidão, parafusos de guidão, aros e escapamento. E as peças de aço polido como as bengalas, o procedimento é o seguinte:

1- Com a moto seca, antes da lavagem utilize a palha de aço grossa como descrito na matéria sobre remoção de plásticos grudados nos cromados postado neste blog no dia 25/05/09. (Atenção: não efetue essa atividade sem antes ler atentamente todas as instruções contidas nessa matéria sobre o uso da palha de aço).

2- Com um pano seco remova todo o pó de ferrugem que ficou na peça. Isso ira permitir que seja visualizado onde a ferrugem não foi removida por completa. Normalmente só irão restar os pontos onde a ferrugem esta mais profunda.

3- Pincele levemente o ferrox em todos os pontos de ferrugens remanescentes, sem deixar respingar em outras peças da moto.

4- Depois de vinte a trinta minutos proceda a lavagem normal da moto.

5- Depois da moto lavada, e seca, durante a etapa do acabamento encere muito bem as peças cromadas e de aço polido com cera de polimento ou produtos tipo brasso, kaol, etc. (Atenção somente à cera bem aplicada é que remove os micro-sedimentos remanescentes retardando assim a reincidência de ferrugem nessas peças).

Obs.: Ficam fora das duas orientações acima os raios não cromados. Neles não tem muito que se fazer. Deve-se evitar a palha de aço e o bom-bril, pois eles são zincados e "descascam" com muita facilidade e começam a enferrujar com muita velocidade. A única sugestão é aplicar e remover cera de polimento com escova de dente e flanela.

Tomás André dos Santos - tasmotos 
 
Fonte: www.cilindradas.com

2 Trilhão em Silveira Martins

Los Manetas no 2 encontro de trilheiros de Silveira Martins.

Não estavam presentes todos os integrantes, aguardem as próximas...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Trilha - 2 encontro de Trilheiros em Silveira Martins

Foi muito legal este evento, foram aproximadamente 400 trilheiros num encontro bem organizado.
Segue abaixo o trajeto para abrir e visualizar pelo google earth.

2-tranca-trilha-s.martins.gpx

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Trilha dos Manetas - Domingo animado - Em 05 Set 10.

Num domingo de sol (depois de muita chuva) e um pouco de frio, nada melhor que se animar numa trilhazinha.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Ficha técnica: Kawasaki KX 250 F 2011

De volta para o futuro - Kawasaki divulga detalhes do modelo 2011 
Redação MotoX.com.br - Lucídio Arruda

Modelo ganha injeção eletrônica e novo conceito de suspensão dianteira



Kawasaki KX 250 F 2011



Do lado direito o ajuste da mola. No esquerdo compressão e retorno do hidráulico
A Kawasaki divulgou as novidades e fotos de seus modelos de Cross 2011. A motocicleta 250cc recebeu a maior atenção e boa dose de novidades. Os destaques vão para a injeção eletrônica e o motor revisado. Mas a grande surpresa veio do novo conceito de suspensão dianteira, com a mola em uma das canelas do garfo, e o sistema hidráulico na outra.

Oquei, oquei... O conceito da suspensão dianteira com funções separadas não é tão novo assim. Pelo que eu me lembre a KTM já usou tal solução quando suas motos ainda eram brancas e azuis, há cerca de... uns 20 anos atrás! Os garfos eram da marca White Power, que mais tarde foi renomeada para apenas WP.

Mas depois disso a idéia ficou esquecida nos porões dos departamentos de engenharia até ressurgir agora, fabricado pela Showa.



Segundo a fabrica o novo sistema permitiu a redução de peso e uma maior facilidade no ajuste da suspensão. Do lado direito é possível regular a carga da mola enquanto as funções hudráulicas são ajustadas em compressão e retorno no lado esquerdo.

Na traseira a revolução não foi tão notável, mas como acontece praticamente todo ano, a calibragem do sistema foi revisada e aprimorada.

Motor


Mais do que rápido, os carburadores estão virando coisa do passado. A KX 250 F aderiu também à onda da injeção eletrônica utilizando basicamente o mesmo sistema da sua irmã maior de 450, porém com o fluxo cerca de 20% maior para acompanhar os giros mais altos do motor.

O motor recebeu também um novo coletor, comando de admissão mais agressivo e molas de admissão mais fortes. O pistão foi modificado e a taxa de compressão cresceu de 13.2:1 para 13.5:1. O desenho foi aproveitado das motocicletas oficias da equipe Pro Circuit Kawasaki. O cano de escape de aço inox ficou mais longo e a ponteira ganhou maior volume. O câmbio também recebeu engrenagens da 3ª e 4ª marchas mais robustas.



No total foram quase 30 modificações para manter a motocicleta no topo de sua categoria.

Ficha técnicaMotor: 4 tempos monociclindrico 4 válvulas refrigeração líquida
Capacidade: 249cc
Diâmetro X Curso: 77 x 53.6 mm
Alimentação: Injeção Eletrônica Keihin 43mm
Taxa de compressão: 13.5:1
Ignição: Digital CDI
Transmissão: 5 marchas com embreagem em banho de óleo
Quadro: Perimetral de alumínio
Caster / Trail: 28º / 119.38 mm
Suspensão dianteira: Showa SSF telescópica invertida com ajuste de carga da mola de um lado e 22 posições de compressão e 20 de retorno do outro. Curso 315mm.
Suspensão traseira: Uni-Trak com amortecedor Showa. Com 19 posições de ajuste da compressão (low speed) mais ajuste (high speed). 22 posições de ajuste no retorno. Curso 310mm.
Pneu Dianteiro: 80/100-21
Pneu traseiro: 100/90-19
Freio dianteiro: Disco semiflutuante de 250mm com pinça de duplo pistão
Freio traseiro: Disco 240mm com pinça de pistão simples
Comprimento total: 2.146 mm
Largura total: 820.4 mm
Altura: 1270 mm
Distância entreeixos: 1475 mm
Distância livre do solo: 330mm
Altura do assento:  944 mm
Peso em ordem de marcha: 105,5 kg
Tanque de combustível: 7,2 Litros
Cor: Verde 


Fonte: Motox.com.br

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Dicas 02 - Tudo por uma boa pilotagem na trilha/enduro

Como ninguém nasce sabendo, toda a dica é bem vinda e sempre contribui para algum ensinamento, que talvez até os mais experientes deixaram passar. Segue então mais algumas de tantas outras que ainda veremos por aqui.
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Esta relação de técnicas básicas foi elaborada por pilotos amadores, não tendo a pretensão de ensinar ninguém a ser um super campeão, servindo, apenas, como dicas para se fazer o esporte Off-Road de moto com mais prazer e segurança.

AS TÉCNICAS MAIS IMPORTANTES
:
_ Nunca ultrapasse os limites de sua experiência (para que você não acabe conhecendo técnicas de ortopedia);
- Use sempre equipamentos de segurança de boa qualidade: capacetes, botas, calças, joelheiras, cotoveleiras e outros específicos para prática do Off-Road;
- Nunca vá para a trilha sozinho;
- Em vilas e pequenas cidades, ande sempre devagar, evite mostrar suas habilidades para quem não se interessa por elas. “Você é responsável pela imagem do motociclismo”;
- Lembre-se que você estará transitando em lugares de difícil acesso até mesmo para rebocar a moto, então, mantenha sua moto sempre em bom estado de conservação e a manutenção em dia;
- Na estrada, como a visibilidade é precária e não há sinalização, sempre que você avistar algo que comprometa a segurança (carros, animais, pessoas) procure avisar o companheiro de trás levantando a mão esquerda;
- E a velha dica: Na dúvida, acelere. Na maioria dos casos, a moto firmará seu rumo ou transporá o obstáculo.

POSIÇÃO DO PILOTO (Sentado):
1º - O piloto deve ficar com os ombros e a coluna sempre relaxados para evitar a fadiga;
2º - Os cotovelos do piloto devem ficar levemente levantados para melhor absorver os impactos do solo;
3º - Para melhorar o controle da motocicleta, os joelhos devem estar “prendendo” o tanque e as botas devem pressionar o quadro;
4º - Evite soltar das manoplas, mesmo para frear ou embrear, recomenda-se que deixe um ou dois dedos somente sobre os comandos.

POSIÇÃO DO PILOTO (Em pé):
Esta posição é a mais indicada para a prática do Off-Road, por ser aquela que permite maior controle sobre os movimentos da motocicleta em terrenos acidentados, além dos braços e pernas funcionarem como amortecedores diminuindo os impactos.
1º - Os joelhos devem ficar levemente flexionados;
2º - As pernas deverão pressionar o quadro da moto, se possível, pressione os joelhos no tanque, para melhorar o controle da moto;
3º - O salto da bota deverá estar encaixado na pedaleira;
4º - O pé esquerdo deverá ficar ao lado do pedal de câmbio, enquanto o direito, em cima do pedal de freio para frenagem mais eficiente;
5º - O movimento do piloto para frente e para trás, muda o centro de gravidade da moto, sendo assim, quando precisar de mais peso atrás (decida) o piloto deverá deslocar-se para trás. Recomenda-se também que se desloque o peso para trás quando se aumenta a velocidade para diminuir o peso na roda da frente, aumentando a tração e diminuindo impactos. Quando estiver em uma situação em que a direção é necessária (curva), ou em uma subida, o piloto deverá deslocar seu corpo para frente.

DICA PRECIOSA: Uma dica, não, uma super dica é que, independente da posição (em pé ou sentado), olhar para o lugar que você quer passar é muito importante; a moto sempre passa onde você está concentrando sua atenção: perceba!

CURVAS:
Nas curvas, a tendência do piloto, por influência do asfalto, é sempre inclinar o corpo junto com a moto para o lado da curva, porém na terra a aderência é completamente diferente.
1º - Deve-se evitar freadas bruscas com o freio dianteiro dentro da curva para não perder a aderência, o ideal é usar mais o traseiro;
2º - O piloto deve deslocar seu corpo para a frente da moto, o mais encostado ao tanque possível, para transferir seu peso dando mais aderência à roda dianteira;
3º - Para o lado da curva, o piloto deve inclinar a moto, mantendo o seu corpo na vertical, de maneira que seu peso continue sobre a moto;
4º - Como segurança, o pé do piloto (o do lado da curva) deve ser colocado para frente com o bico apontando para cima, dessa forma, além de transferir ainda mais peso para frente, se precisar, serve como ponto de apoio;
5º - Na saída da curva, já pode acelerar, dando até aquela “escapadinha”, que é muito importante para pegar mais controle na moto.

DESCIDAS:
Sempre que possível, procure ficar em pé nas pedaleiras, isso lhe dará mais segurança.
1º - Na descida, o peso da moto está concentrado na frente, por isso o piloto deve se deslocar para a traseira da moto, afim de equilibrar essa situação;
2º - Quando a descida está no meio da trilha (braba) e não dá para ficar em pé, o ideal é jogar o corpo para trás, quase deitando no banco e acionar os freios de forma que o da frente, sem travar, seja o mais exigido;
3º - Agora, se a decida é daquelas onde o ideal é o rapel, o piloto deve mesmo optar pelo “passeio à pé”, descendo da moto, segurando-a como puder, até chegar lá em baixo com segurança.


DICA PRECIOSA: Se realmente não tiver apoio para o piloto descer empurrando (ou segurando) a moto, a melhor saída é tombar a moto, de forma que consiga escorregar a frente dela para baixo primeiro, e depois a traseira, com segurança e sem quebrar nada.

SUBIDAS:
Nas subidas, ao contrário da descida, o piloto deve concentrar seu peso na parte dianteira, pois a tendência da moto é vir para trás.
1º - Quando a subida for muito longa, porém, com inclinação não tão forte, o ideal é imprimir uma velocidade maior para subir no embalo. Em pé nas pedaleiras o piloto vai encontrar mais segurança e dirigibilidade;
2º - Se a moto vai perdendo a força durante a subida, o piloto deve ficar atento e fazer as reduções de marcha bem precisas para não desviar a força da moto;
3º - No caso de subidas onde é necessário maior tração, por exemplo pequenas subidas no meio da trilha com piso mais escorregadio, o ideal e dosar o peso do corpo um pouco mais para trás para aumentar a aderência na roda traseira;
4º - Quando a subida for daquelas tipo “parede”, deve-se colocar uma marcha bem reduzida para iniciar o serviço, se necessário, coloque os pés no chão para ajudar na força da moto, e aliviar o seu peso. Durante esse tipo de subida recomenda-se não usar a embreagem para que a tração na roda traseira seja contínua;
5º - Se não houver forma ou força para subir, o bom mesmo é o velho “passeio à pé”, desça e empurre a moto ajudando na tração. Não tenha vergonha de descer da moto em hipótese alguma, pois esta poderá ser a diferença entre ficar parado e terminar uma prova.
6º - Se a moto perder a força no meio da subida, ou por algum outro motivo for se descontrolar e sair da trajetória, acione o freio e a deite, a fim de evitar que ela despenque morro abaixo. O ideal neste caso é voltar lá para baixo e começar a subida novamente;
7º - A falta de confiança do piloto em suas habilidades é um dos motivos que atrapalham a subida de uma moto, aliás que atrapalha todas as técnicas.

TRONCOS:
A técnica para ultrapassar barreiras como troncos e grandes raízes é bem simples, porém depende muito de experiência e equilíbrio.
1º - O piloto deve ficar em pé nas pedaleiras, de preferência em 1ª marcha, perpendicular ao tronco;
2º - Quando a moto encostar a roda da frente no obstáculo, o piloto deve empiná-la, deslocando seu corpo para trás, diminuindo o impacto na roda;
3º - A roda traseira deverá bater no tronco de forma que a moto vai se firmar e cair para frente;
4º - Depois disso, com a aceleração, a moto tracionará e passará o tronco. O piloto não deve tirar seu peso da traseira da moto para não desequilibrar.

ATRAVESSAR RIOS OU ALAGADOS:
Antes de começar a travessia, deve-se levar em conta que a moto não foi feita para andar na água, então é bom tomar muito cuidado com vedações e tubulações que poderão “engolir” essa água. Outra coisa é que, deve-se primeiro, saber a profundidade desse rio. Uma maneira é analisar se dá para ver o fundo, quanto mais claro mais raso, porém, a melhor técnica mesmo é descer da moto e dar uma molhadinha na bota para conferir.
1º - O piloto deve colocar a moto em uma marcha reduzida para a travessia;
2º - O ideal é se posicionar em pé nas pedaleiras, com o peso do corpo mais na traseira da moto, evitando possíveis impactos na roda da frente;
3º - Deve-se manter uma aceleração média e contínua, sem usar a embreagem para evitar a perda de tração e melhorar o equilíbrio.

ATRAVESSAR LAMAÇAL, AREIA FOFA, CASCALHO OU PEDRAS:
A situação nestes quatro casos é basicamente a mesmo, a tendência da moto é perder o controle porque a roda da frente quer sempre ir para o lado errado, principalmente se estiver devagar.
1º - Mantenha-se em pé nas pedaleiras, pressionando o quadro da moto com as pernas;
2º - A moto deve ficar em uma marcha em que a rotação se mantenha média e constante para não perder a tração;
3º - O piloto deve deslocar seu peso para parte traseira da moto, aumentando a tração e facilitando a dirigibilidade, evitando assim que a moto fique “dançando”.

ATOLAMENTO:
Esse para mim é o maior motivo para tirar o piloto de uma prova. Quando se atola, a primeira reação é fazer força, em alguns casos, muita força, assim o piloto acaba com seu fôlego para o resto do percurso. Mas aqui vai a técnica mais preciosa de todas.
1º - Primeiro, quando for atolar, evite enterrar a frente da moto, essa técnica depende da frente “solta” para funcionar, se não tire a frente da moto no braço;
2º - Nunca fique acelerando demais, achando que um piso milagroso, lá no fundo, vai aparecer e te dar tração. Quando acontecer isso, jogue imediatamente na megasena que você vai ganhar. Você só vai conseguir atolar mais;
3º - Desça da moto do lado direito, para que você tenha condições de acelerar;
4º - Mantenha a moto engatada em 1ª marcha;
5º - Solte a embreagem gradativamente, de forma que o pneu traseiro perca a tração e fique girando em falso;
6º - Com a mão esquerda, pegue a alça na traseira da moto, levantando-a e a empurrando para frente;
7º - Quando firmar novamente a tração, aperte a embreagem e suba na moto feliz da vida porque quase não fez força e passou o atoleiro.

Espero que vocês aproveitem estas técnicas, e também que me mandem outras para que agente possa enriquecer mais ainda este texto,

Forte Abraço.

Fonte: http://www.trilhasdeouro.com

Tracks - Em 28 Ago 10, trilha bem variada, manetas, caixa dágua, tapete verde e outros

Para saber por onde fomos, salve o arquivo no seu PC e abra pelo google earth.

Segue o link:
Trilha-em-28-ago-10.gpx

Para quem não sabe o Google Earth é gratuíto, é só baixar e instalar.

Pilotar moto faz bem para a saúde (isso eu já sabia)

Pilotar moto faz bem para o cérebro e rejuvenesce
Alto nível de atenção que a atividade exige seria um dos motivos

(25-06-09) – Aquela sensação de jovialidade que você sente ao pilotar uma motocicleta não é coisa da sua cabeça. Ou melhor, é. De acordo com estudo realizado pelo neurocientista japonês Ryuta Kawashima – conhecido por criar o jogo “Brain Training”, da Nintendo DS – pilotos de motocicletas se mantêm mais jovens que os motoristas de automóveis. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Tohoku em colaboração com a Yamaha Motor.
A explicação para isso, segundo Kawashima, é que guiar sobre duas rodas exige mais do cérebro. “Pilotar uma moto requer alto nível de atenção”, declarou o neurocientista. “O cérebro e o corpo acabam relaxando em ambientes cômodos e com poucos desafios. Quem pilota motos envelhece com mais inteligência”.
O estudo foi realizado com 22 homens, entre 40 e 50 anos, que não pilotavam moto nos últimos 10 anos. Divididos em dois grupos, metade dos voluntários voltou a pilotar moto todos os dias, enquanto a outra metade continuou dirigindo carros. “Os voluntários que pilotaram motos tiveram melhores resultados nos testes de função cognitiva”, disse o neurocientista. No teste de recordar um conjunto de números de trás para frente, por exemplo, o grupo que pilotou motos foi 50% melhor.
O reflexo da direção de motos também foi estudado no dia a dia do grupo pesquisado. Os motociclistas tiveram menos erros no trabalho e revelaram se sentir mais felizes.
Kawashima disse estar feliz com o resultado da pesquisa. “É bom saber que podemos melhorar a saúde mental simplesmente usando uma moto para se locomover”.

Fonte: http://www.pedal.com.br

Trilhando: Em 29 Ago 10, diversão garantida.

Como sou novato perto dos veteranos, não conheço os nomes de todos os locais, mas sei que passamos pela caturrita, trilha dos manetas, subida da caixa dágua, tapete verde e outros. Segue os vídeos feitos por Vladimir.






Abaixo o Tapete Verde


Agora o Tapetinho, nesta não fui nem para olhar.


Vou devagar, me ajeitando daqui e dali, subindo de nível aos poucos. Esse pessoal enrola o cabo mesmo. Forte abraço a todos os amigos de trilha.