terça-feira, 31 de agosto de 2010

Alvará para trilha - Importantíssimo

Este alvará é de muita utilidade para o pessoal que esbarra em problemas com a autoridade máxima de sua casa, ou seja a PATROA.

"Se sua esposa/noiva/namorada fica embaçando na hora que você vai fazer sua trilha, imprima este alvará e entregue à patroa.

ALVARÁ PARA TRILHAS

Nome da esposa/namorada -

Pela presente, solicito humildemente autorização a V.Sa. Autoridade Máxima na minha vida, para me ausentar no seguinte período:

Data: 
Hora de saída:
Hora de regresso:

Em caso de atendimento a solicitação, juro solenemente pelo presente documento visitar unicamente os lugares referidos abaixo. Igualmente, comprometo-me a não falar com outra mulher além das listadas abaixo, sem obter autorização verbal com um mínimo de uma hora de antecedência. Não desligarei o celular depois de duas bebidas, nem deverei consumir acima do nível de álcool abaixo autorizado, sem antes chamar um táxi. Entendo que mesmo que esta autorização seja concedida, a Autoridade Máxima conserva o direito de se chatear comigo durante a semana imediatamente posterior sem a necessidade de justificação para tal, porém em silêncio.

Quantidade de álcool autorizada-
Lugares de visita autorizado-
Mulheres que posso encontrar-

Declaro conhecer quem usa calças na nossa relação e afirmo que não sou eu.
Prometo cumprir as regras, normas e procedimentos que a Autoridade Máxima estabelecer como condições para a presente solicitação. Prometo, do mesmo modo, dormir num banco do parque no caso de não regressar a casa até a hora autorizada acima.
De volta a casa, prometo que não me chatearei com reclamações e ofensas pois não surtirão efeito na minha mente confusa.
Prometo, também, que não entrarei em discussões profundas com a Autoridade Máxima. Entendo que o armário, o aparador, o balde de roupa suja, o frigorífico e a máquina de lavar roupa não são lugares autorizados para necessidades urinárias.

Ass. Namorado/ Noivo/ Marido:________________________

A SOLICITAÇÃO É :

( ) CONCEDIDA
( ) NEGADA


Esta decisão não é susceptível de negociação

corte……………………………………………………

Autorizo meu namorado/marido sair no seguinte período:

Data:
Hora de Saída:
Hora de Regresso:

Assinado - Autoridade Máxima:_______________________________

Fonte: Jeca Jóia - www.jecajoia.com.br

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ficha Tecnica - Honda XLX 350R

Uma moto antigona, mas que eh um verdadeiro trator (pesada pacas), da para encarar uma trilha depois de modificada algumas partes, mas prepare-se para cansar e suar mesmo, ainda mais quando pega um morro com bastante lama e pedra (tenho uma e sei o que eh isso), segue a ficha.

XLX350R


Ficha Técnica:
Motor: Monocilíndrico de quatro tempos OHC, RFVC (Radial Four Valve Combustion Chamber), quatro válvulas por cilindro, com radiador de óleo
Carburador: Keihin de 34 mm de venturi
Cilindrada: 339 cm³
Potência: 30 CV a 7.500 rpm
Torque máximo: 3 kgfm a 6.500 rpm
Diâmetro e curso: 84 x 61,3 mm
Taxa de compressão: 8,9:1
Transmissão: Seis velocidades de engrenamento constante, embreagem multidisco em banho de óleo
Comprimento: 2.085 mm
Largura: 855 mm
Altura: 1.200 mm
Altura do banco: 860 mm
Distância entre eixos: 1.385 mm
Peso líquido: 135 Kg
Peso em ordem de marcha: ???
Distância livre do solo: 280 mm
Capacidade do tanque de combustível: 14 litros - 3,5 litros de reserva
Capacidade de óleo no carter: 2 litros
Capacidade de óleo no garfo dianteiro: 300 cm³ em cada bengala
Autonomia: De 25 a 30 dependendo do condutor.
Quadro: Diamond frame, com motor fazendo parte da estrutura
Suspensão dianteira: Garfo telescópico tipo Ceriani com amortecedores oleopneumaticos assistidos a ar, com curso de 215 mm
Suspensão traseira: monoamortecida tipo Pro-Link, com curso de 190 mm
Pneu dianteiro: 3.00 x 21 4PR - pressão 21 lb/pol²
Pneu traseiro: 4.60 x 17 4PR - pressão 21 lb/pol²
Freio: Dianteiro disco simples de acionamento hidráulico com duplo pistão e traseiro a tambor
Sistema elétrico: Ignição eletrônica transistorizada CDI, bateria de 12 Volts, alternador gerador AC de 0,337 KW a 5.000 rpm
Luzes: Farol 35/35 W
Vela: NGK DP8EEA9
Relações de câmbio:
1) 2,923:1
2) 2,000:1
3) 1,550:1
4) 1,272:1
5) 1,080:1
6) 0,925:1
Relação primária: 2,708:1 - por engrenagem
Relação secundária: 38/14 - 2,714:1 - por corrente
Informações complementares: Caster - 62°Trail - 120 mm
Lubrificação do motor: Forçada por bomba trocoidal
Diagrama de válvulas: Admissão: abre a 7,5° APMS fecha a 27,5° DPMIEscape: abre a 37,5° APMI fecha a 2,5° DPMS

domingo, 29 de agosto de 2010

Ficha Técnica - Honda CRF 230F



MOTOR
Tipo………………………………………………..OHC, monocilíndrico, 4 tempos arrefecido a ar
Cilindrada………………………………………223 cc
Torque Máximo……………………………..18,8N.m (1,92 Kgf.m) a 6500rpm
Potência Máxima……………………………14,2 kw (19,3 CV) a 8000 rpm
Transmissão ………………………………….6 velocidades
Sistema de Partida………………………….Elétrica
Sistema de lubrificação………………….Forçada por bomba trocoidal
Embreagem……………………………………Multidisco em banho de óleo
Diametro X Curso…………………………..65,5 X 66,2 mm
Carburador…………………………………….PD9CE (Diametro do Venturi 26,0 mm)
Relação de Compressão………………….9,0 : 1

CHASSI

Tipo……………………………………………….Berço semi-duplo
Suspensão Dianteira………………………Garfo Telescópio – Curso 240mm
Suspensão Traseira………………………..Pro-link – Curso 230mm
Freio Dianteiro/Diâmetro………………A disco / 240 mm
Freio Traseiro/Diâmetro………………..A Tambor / 110 mm
Pneu Dianteiro/Diâmetro………………80/100 – 21 NHS MT 320 H
Pneu Traseiro/Diâmetro………………..100/100 – 18 NHS MT 320H

DIMENSÕES / CAPACIDADES
Tanque de combustível………………….7 Litros
Óleo do Motor…………………………………1,2 Litros
Comp X Larg X Altura……………………..2059 X 812 X 1190 mm
Distância entre Eixos……………………..1372 mm
Altura do Assento…………………………..872 mm
Peso Seco………………………………………..107 Kg

SISTEMA ELÉTRICO
Ignição…………………………………………..CDI (ignição por descarga capacitativa)
Bateria……………………………………………12 V – 4 Ah (10 horas) selada
Farol……………………………………………...35W


Fonte: Trilheiro.com.br 

Ficha Técnica - Yamaha TTR 230

ttr230-lge
Obs: Modelo 2010 já possui farol.

MOTOR
Tipo………………………………………………..OHC, monocilíndrico, 4 tempos arrefecido a ar
Cilindrada………………………………………223 cc
Torque Máximo……………………………..(não especificado)
Potência Máxima……………………………(não especificado)
Transmissão…………………………………..6 velocidades
Sistema de Partida………………………….Elétrica
Sistema de lubrificação………………….Forçada por bomba trocoidal
Embreagem……………………………………Multidisco em banho de óleo
Diametro X Curso…………………………..70,0 X58,0 mm
Carburador…………………………………….(não especificado)
Relação de Compressão………………….9,5 : 1

CHASSI
Tipo……………………………………………….(não especificado)
Suspensão Dianteira………………………Garfo Telescópio – Curso 240mm
Suspensão Traseira………………………..Mono amortecida com link – Curso 220mm
Freio Dianteiro / Diâmetro…………….A disco / 194 mm
Freio Traseiro / Diâmetro………………A Tambor / 130 mm
Pneu Dianteiro / Diâmetro…………….80/100 – 21 NHS
Pneu Traseiro / Diâmetro………………100/100 – 18 NHS

DIMENSÕES / CAPACIDADES
Tanque de combustível…………………8 Litros
Óleo do Motor………………………………..(não especificado)
Comp X Larg X Altura…………………….2065 X 800 X 1180 mm
Distância entre Eixos…………………….1385 mm
Altura do Assento………………………….870 mm
Peso Seco……………………………………….107 Kg

SISTEMA ELÉTRICO

Ignição………………………………………….CDI (ignição por descarga capacitativa)
Bateria…………………………………………..(não especificado)
Farol…………………………………………….. 35 watts (2010)
Fonte: trilheiro.com.br

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Evento: Trilha em Santa Cruz - Em 10 Out 10

III Oktober Trilha
domingo, 10 de outubro de 2010


Inscrição:
Onde: no local, antes da largada!
valor da inscrição: R$ 40,00
Inscrição dá direito a: café da manhã, socorro para motos durante a trilha, lanche no meio da trilha, almoço e sorteio de brindes.
 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Evento: Trilha em Horizontina - Em 29 Ago 10



2° TRILHÃO DO BARRO - 29/08/2010 Vem aí mais um grande evento em Horizontina, o 2° Trilhão do Barro. Uma organização do Grupo de Trilheiros Só no Barro.

Dicas para uma boa trilha/enduro

Dicas e Manobras Básicas

São muitas as técnicas para pilotar no fora-de-estrada, mas algumas dicas básicas ajudam a entender-se com a moto para dar início ao verdadeiro aprendizado. O ideal são os treinos constantes, evitando ficar muito tempo longe das trilhas para não "enferrujar". Como em qualquer outro esporte, a prática e os treinos tem muito a ver com os resultados finais.

» Os principais obstáculos enfrentados nos ENDUROS são:
Subidas: Podem ser enfrentadas de duas formas. Nas subidas curtas, o piloto pode ficar sentado, com o corpo inclinado para frente e pegar embalo para vencer a inércia. A segunda técnica para longas subidas em pé na pedaleira, com o corpo para frente, controlando a aceleração para não levantar a roda dianteira.

Descidas: A principal advertência não deixar a moto derrapar com a roda dianteira. O corpo deve ficar para trás, forçando o guidão com as mãos. Em descidas lisas ou molhadas deve-se ter cuidado com o uso do freio dianteiro para evitar o travamento.

Riachos: em sempre é possível ver o fundo dos riachos e o maior prejudicado será o primeiro piloto a atravessar, porque terá que achar literalmente o caminho das pedras. É importante não deixar a água atingir o filtro de ar, nem deixar a moto cair no rio. Para facilitar a visão do piloto pode-se ficar em pé nas pedaleiras e mesmo que pareça refrescante, não deve passar muito rápido pelo riacho porque pode ter uma pedra ou tronco submerso. A dica é, se o riacho tiver partes clara e escura, esta última significa mais fundo, e também se partes do riacho tem correnteza é o local mais raso.

Cavas: São erosões formadas por enxurradas que às vezes são tão grandes que quase escondem a moto dentro. Nas cavas grandes preciso tomar cuidado para não entortar os pedais de câmbio e freio. Nem sempre a moto e as pernas do piloto cabem, é preciso "caminhar" com os pés fora da cava e a moto dentro.

Atoleiros: Não existem muitas técnicas especificas, mas vale uma dica importante. Antes de encarar o atoleiro de uma boa olhada em volta para procurar um caminho alternativo. Outra boa dica atravessar o atoleiro a pé, procurando lugares mais firmes para passar. O embalo é essencial, pelo menos irá vencer boa parte do atoleiro na velocidade. No caso da moto atolar não adianta nada ficar acelerando, pois a moto afunda mais. Deça da moto e mãos a obra.

Troncos caídos: Neste momento é necessário uma "empinadinha" na roda dianteira para passar a frente da moto, quando o protetor do Carter bater no tronco, a moto deverá ser inclinada para frente e com a ajuda do corpo a roda traseira encosta-se ao tronco, então basta acelerar. A mesma técnica vale para pedras grandes no meio do caminho.
 
» Como preparar a suspensão ?
A variedade de ajustes na suspensão das motos modernas de cross e enduro deixam muitos pilotos confusos. Geralmente não se sabe por onde começar. Neste artigo, José Adilson da Enduro World nos demonstra um procedimento pragmático, dividindo a questão em quatro tópicos:as molas, regulagem da altura da suspensão, os dois ajustes de amortização, a compressão e a descompressão.

A primeira regra é estabelecer uma base para os ajustes. Sempre comece com os parâmetros dados pelo fabricante da sua moto. Se você não sabe quais são esses parâmetros, procure no manual ou mande um e_mail para a Enduro World. Outro ponto importante é anotar todos os ajustes que você vai fazer. Isto e crucial! Se você não prestar atenção no que estiver fazendo anotando as mudanças que estiver efetuando; você não irá a lugar nenhum! Muito bem! Estamos prontos para começar fazer nosso primeiro ajuste no "SAG", ou em bom português no nível da compressão da suspensão com o piloto em cima da moto. O jeito mais fácil de se fazer isso é tendo a ajuda de duas pessoas. Primeiro, levanta-se a moto com a roda traseira do chão (ou coloque ela em cima de um suporte) até que a suspensão esteja totalmente esticada. Agora meça a distância entre o eixo traseiro e o banco em uma linha perpendicular ao chão. Depois, vestindo todo seu equipamento de moto (não se esqueça da sua (pesada) bolsa de ferramentas, o capacete e as botas) sente-se em cima da moto, bem no meio, equilibrando-se com a ajuda de um de seus colegas enquanto o outro mede de novo a distância entre os mesmos dois pontos. Repita o mesmo procedimento para a suspensão dianteira, utilizando uma presilha como um o-ring para medir o SAG do garfo A regra básica diz que 1/4 até 1/3 de todo percurso de suspensão tem que ser absorvido pelo SAG. Geralmente 950mm para super-cross 980mm para moto-cross e enduro e 100mm para Baja. O SAG é muito importante pois ele permite que a suspensão se expanda quando a moto passa pelos obstáculos que a comprimem. Se sua moto não tiver SAG suficiente na roda dianteira, quando ela comprimir a suspensão traseira nas fortes aceleradas, a roda da frente perderá o contato com o solo, e a moto empinará. Os ajuste do SAG traseiro é feito através da rosca que regula a pressão da mola.. Comprimindo-se a mola traseira reduz-se o SAG e permite-se que sua moto tenha uma direção mais sensível, porém ela perderá estabilidade (head-shakes). Experimente ajustar o SAG traseiro apertando a rosca em giros de 1/2 volta e sinta se a frente da moto entra mais fácil nas curvas fechadas. Faça isso até você sentir que a moto começa a ficar instável. Agora solte a porca da suspensão traseira em giros de 1/2 volta e sinta como a traseira mergulha na curva, aumentando a tração quando você sai da curva. Não esqueça de anotar cada passo do seu experimento. Meça e compare as duas extremidades e tente achar um meio termo.

A próxima questão a se resolver é a distribuição que determina quanto peso é colocado em cada roda para se obter um equilíbrio. Isto pode ser feito com ajustes na altura da suspensão dianteira. A questão é achar um ponto que permite que sua moto reaja rapidamente na direção mantendo ao mesmo tempo sua estabilidade. O ajuste pode ser alcançado através de pequenos deslizamentos na suspensão dianteira ou usando pecas de reposição para alterar o comprimento das suspensões. A última coisa a se fazer são os ajustes dos amortecedores, pois os esses ajustes só podem ser feitos quando os parâmetros estabelecidos anteriores, estiverem bem regulados. Inicie pelos ajustes padrões de fábrica e faça ajustes de 2 cliques. Nunca regule compressão e descompressão ao mesmo tempo, sempre faça as mudanças quando a suspensão estiver na temperatura "operacional". Compressão: Aumentando a compressão girando sentido relógio, reduz-se o percurso da suspensão e reduz-se, portanto, a batida final da suspensão (botteming). Se sua suspensão nunca bate no final, reduza a compressão (girando no sentido contrário ao relógio) para deixar a suspensão mais macia. Se a suspensão da sua moto bate às vezes não tem problema, mas não deixe que ela bata muito. Para Enduro é recomendável deixar a compressão mais macia para se economizar energia. Para Cross é recomendável deixa-la um pouco mais rígida para se ganhar mais elasticidade nos saltos. Descompressão: Se, depois um obstáculo, a traseira pula mais que a frente ou vice-versa, é necessário mais descompressão (girando-a no sentido relógio). Se a frente pula depois de um pouso forte gire os parafusos em cima do garfo com 1 clique de cada vez. Se a traseira se levanta depois do pouso ou pula em retas de alta velocidade, feche o parafuso em baixo do amortecedor traseiro, com 1 clique de cada vez. Cuidado! Se você aumentar a descompressão demais, a roda traseira não volta em tempo suficiente para enfrentar o próximo obstáculo. Ajustes finais: - Se depois de tudo isso a traseira se compacta demais perdendo aderência com a roda dianteira. Reduza o SAG traseiro (aumentando a presssão) em 50mm. - Se a sua moto não entra bem em curvas, abaixe a suspensão dianteira em 25mm. - Se a direção estiver sensível demais (perde estabilidade) nas altas velocidades tente uma combinação aumentando o SAG traseiro (reduzindo a pressão) em 50mm e levantando a frente (se possível).

» Como resolver problemas de partida?
Muitos pilotos e até mecânicos, quando preparam uma moto, só pensam em melhorar o desempenho do motor ou suspenção - "Tudo bem o motor pega em 4 ou 5 partidas". Tudo bem nada! Uma partida difícil geralmente indica algum problema mecânico ou elétrico, além do mais a diferença de um 1 ou 5 partidas pode custar muitas posições em uma corrida. Principalmente em enduros do tipo Cross-Country onde a largada é feita com motor desligado. Uma partida rápida pode fazer a diferença entre um hole-shot (largada em primeiro lugar) ou muita poeira e pilotos na sua frente. Neste artigo nós indicamos as principais causas de problemas com partida.

Para ligar uma moto precisa-se de 3 coisas:
Combustível
Ar (compressão)
Ignição
Se um dos elementos acima não está em harmonia com os outros, por exemplo uma ignição fora-do-ponto ou mistura incorreta, com certeza ocorreram problemas.

1 - Combustível

Geralmente os problemas de partida são relacionados a algum problema de carburação. Nas motos mais antigas é comum que o motor fique afogado por causa de uma alteração no nível das bóias, ou gasto da válvula de entrada de combustível. Vibrações das bóias e da agulha causam gastos de material que elevam o nível de combustível na cuba. O afogador também pode ter gastos permitindo que parte do combustível suba até o canal do afogador constantemente. Uma maneira fácil de verificar se o motor está afogado e analisar a vela (em breve publicaremos um artigo específico sobre este assunto).


2 - Ar (compressão)
Problemas de partida com ar são freqüentemente causados por uma baixa taxa de compressão. Geralmente causados por anéis e pistão gastos. Para verificar o problema, pegue um medidor de compressão, abra o acelerador, aperte o botão de corta-corrente para evitar problemas de ignição ou tomar choque, e pedale o pedal de partida rapidamente até que o medidor tenha atingido o máximo. A pressão mínima para um motor pegar e 120 psi (pounds per square inch). A maioria das motos tem uma taxa de compressão de 175 até 200 psi.


3 - Ignição
Problemas comuns com a parte de ignição são conexões oxidadas ou falhas no sistema de ignição. Para evitar problemas com conexões, limpe-as freqüentemente e aplique um spray próprio para sistemas de ignição. Não use silicone, ele oxida as conexões.

Existem duas maneiras de se verificar a parte elétrica:
medindo a resistência das bobinas;
medindo a voltagem que alimenta a bobina principal que fica entre o stator/rotor e a vela.

Um motor necessita atingir no mínimo 45 Volts (CA), pedalando, para ele pegar. Se você não tem um voltímetro mas quer verificar se a ignição está ficando fraca, reduza a abertura dos contatos da vela até 0.05mm. Se o motor pegar mais facilmente, isto é um sinal que o gerador está ficando fraco. Casa você tenha de empurrar a moto para que ela funcione, com certeza existe algum problema com a ignição e provavelmente o motor também apresenta outros problemas como: falha em giros altos ou queima da vela.


» O meu pedal de partida da retrocesso
Quando o motor da retrocesso, é sinal que o momento de ignição está avançado. Quando a energia da mistura do combustível é maior que a força da massa em movimento do piloto, o pistão volta na direção contrário causando uma força reversa no pedal de partida. Quanto maior o tamanho do motor e o grau de avanço da ignição, maior a força de reversão.

Motos com 500 ou mais cilindradas podem ser muita violentas e podem causar lesões nos pés e joelhos. É recomendável sempre usar botas com solado grosso e virar o guidão de lado, evitando que o joelho bata de volta no guidão.

Duas coisas causam o avanço da ignição.
Ignição mal regulada ou solta
Chaveta da ignição deslocada

A verificação do ponto de ignição pode ser feita após a retirada do rotor. Geralmente há um marca na base da ignição que tem de ser alinhada com uma outra marca no carter. A chaveta de ignição pode se deslocar causando uma alteração no momento da ignição. Os cantos da chaveta não podem mostrar sinais de desgaste (bordas arredondas). Problemas com a chaveta geralmente tem a origem no eixo do virabrequim e/ou cavidade do rotor, impedindo que o rotor se encaixe bem no virabrequim, transferindo toda força lateral na chaveta. Usando um lixa >200 ou pasta para lapidar válvula geralmente garante que os dois componentes se encaixem bem, evitando problemas com a chaveta.


» Depois de ter entrado no rio, minha moto não quer mais pegar!
Quando você atravessa um rio há o risco de entrar água na ignição ou no motor através dos respiros do carburador, filtro do ar, ou a ponteira caso o rio for realmente fundo!


Se a sua moto cala num rio você tem que seca-la da seguinte maneira:
1. Drene a gasolina da cuba do carburador.
2. Caso que entrou água no cilindro, retire a vela, vire a moto de cabeça para baixo, engate a 3a marcha e gire a roda traseira. Isto tira toda água do cilindro e motor. Tome cuidado para que o óleo do motor e/ou gasolina não vaze através dos respectivos respiros. Verifique também se não tem água no escapamento e retire o caso necessário. Nunca da partida com água no cilindro, isto pode causar danos sérios.
3. Se o motor ainda não quer pegar, tem água na ignição. Remova a tampa da ignição para drenar a água.


» Minha moto não pega quando ela está muita quente !
Andar prolongado em trilhas fechadas com baixa velocidade pode superaquecer o motor. Neste caso deixe o motor refrigerar até que a temperatura volte ao normal e verifique o sistema de arrefecimento (nível de água, ou colméia obstruída por jato (na lavagem) ou barro. Uma outra possível causa pode ser baixa compressão.


» Minha moto não pega depois que ela caiu!
Geralmente quando se cai com a moto o carburador transborda pelos respiros. Neste caso siga os passos apresentados a seguir. Esses passos valem também em outras situações de afogamento em geral. 1. Feche a torneira do tanque e abra totalmente o acelerador enquanto você da partida. (Não use o afogador!)2. Se o motor não pegar depois umas 10 pedaladas pare e espere uns 15 minutos, permitindo assim que o motor refrigere. Se você preferir reduzir este tempo, tire a vela e pedale umas 6 vezes. Mas tome cuidado na retirada da vela para que nenhuma sujeira caia dentro do cilindro. 3. Se o motor ainda não pegar, use uma vela nova; principalmente se a vela estiver molhada e mostrar sinais de sujeira. Use a cabeça pedalando! Se você percebe que o motor não pega por causa de um problema técnico, pare e economize sua energia !


» Como escolher o pneu
É comum os pneus não duraram nada, quebrarem os gomos ou não darem a correta tração no barro e os pilotos saírem por ai dizendo que o pneu é ruim e não vale nada. O que acontece é que cada pneu é feito para um tipo de terreno e se não for corretamente utilizado ele não terá o desempenho esperado. Pneus mais macios com os gomos mais espaçados são para serem utilizados em superfícies menos consistentes como lama e areia. Se for utilizado em pisos duros ele poderá quebrar os gomos e terá menos tração por que a área em contato com o solo será menor. Este tipo de pneu quando gira provoca a expulsão da lama mantendo a tração mesmo em situações bastante adversas. Pneus mais duros possuem os gomos mais próximos para terem maior área de contato e resistência, Se forem utilizados em lama, por exemplo, ficará liso por que a lama não irá se desprender do pneu adequadamente. Algumas marcas de pneu possuem uma camada de borracha mais dura por fora para resistir melhor ao desgaste e na parte interna dos gomos uma borracha mais maleável para tornar os gomos mais difíceis de quebrar. Se você vai comprar um pneu para fazer suas trilhinhas procure um de uso mais geral (do meio da tabela) que irá se adaptar aos diversos tipos de terrenos que existem na sua região, e observe a estação do ano para não comprar um pneu para terra dura/cascalho na época de chuva. Verifique as medidas do pneu para sua motocicleta, basicamente são o aro (traseiros 17", 18", 19", e dianteiro 21") a largura e a altura. Você já deve ter percebido que existem pneus que o aro fica mais próximo do chão, ou seja é um pneu mais baixo que dá maior estabilidade a moto e outras que o pneu é mais alto, protege melhor o aro e evita furos por ter a câmara mascada. A calibragem deve ser conferida sempre antes de sair com a moto, com os pneus frios. Ela varia com o seu peso, estilo de pilotagem, terreno, pneu e sua moto. Para terreno seco e duro deve ser por volta de 14 Lbs, caso tenha muitas pedras diminua a velocidade ou use uma pressão maior para evitar que fure sua câmara. Na chuva 11-10 Lbs. Algumas montadoras como a Honda recomendam a mesma pressão para os pneus dianteiros e traseiros(14 Lbs no caso da CR) ou pode haver uma pequena diferença entre os dois dependendo da sensibilidade do piloto. Os spray para reparo instantâneo de pneus só funcionam em caso de furos pequenos. Se você andou com o pneu vazio é capaz de não funcionar. Sempre vale a pena ter um a mão. Leia as instruções no rótulo e se o pneu não voltar a esvaziar no dia seguinte o furo estará remendado por algum tempo. Eu digo por algum tempo por que o spray veda o furo entupindo-o e mais cedo ou mais tarde acabará vazando pelo buraquinho que ainda estará lá. Os pneus desempenham uma função essencial para o trail, o atrito entre a moto e o solo, para melhorar esse atrito, saiba mais sobre os pneus:

Pneus de cravos baixos e próximos - normalmente esse tipo de pneus são colocados pela fábrica em motos trail, eles são indicados a 60% ao uso off-road e 40% para o uso street/on-road. São desaconselhados para o uso em trilhas, pois qualquer piso um pouco molhado, irá cobrir totalmente os pequenos cravos, e ainda mais tão próximos. Por isso, se você usa sua moto apenas para trilhas, dispense esse tipo de pneu.

Pneus de cravos baixos e longes - são os pneus indicados para o uso em piso seco ou molhado com irregularidades(buracos, valas...), porém, se torna ruim em trilhas com atoleiros fundos ou pisos muito movediços ou escorregadios(brejos, argila, lama), esse tipo de pneu é de pouca comercialização, mas a Pirelli e Michellin fabricam.

Pneus de cravos altos e próximos - são os pneus mais usados pelos trilheiros, foram feitos para pisos com pouca deformação, molhado ou seco, enfrentam lameiros com facilidade mas perdem a eficiência rapidamente, pois a lama cobre os cravos com facilidade, por serem próximos, a grande vantagem desse pneu é a perfomance em terra abatida, onde os cravos próximos não atrapalham na estabilidade da moto com o piso.

Pneus de cravos altos e longes - totalmente indicados para trilhas de grande percurso em atoleiros, brejos, argila, possui uma tração eficaz em qualquer tipo de terreno molhado e movediço, o grande problema desse tipo de pneu é a pouca aderência em terra abatida, sendo desaconselhado para trilhas de média e alta. Em trilhas com grande problemas de piso(buracos, lameiros, brejos, erosões..como descrito acima) é o pneu ideal. 
 
Fonte: Trilheiros do Barril

Porquê fazer trilha?

Texto retirado de um genuíno trilheiro:

Porquê fazer TRILHA?..
Por: Aniel Cruz "Ziggy"






Esta pergunta desperta curiosidade em diversas pessoas.


Uns acham que somos um bando de loucos desvairados correndo sem destino, subindo e descendo simplesmente pelo desejo de correr ou de se cobrir de lama. Outros acreditam tratarem-se simplesmente de aventureiros ou desocupados sem ter mesmo o que fazer.

São muitos os motivos a descrever nessa imaginação popular e por isso mesmo frequentemente somos abordados sobre essa temática FAZER TRILHAS.

Difícil mesmo é descrever algo que você sente a alguém que não conhece as sensações.

Na tentativa de elucidar as questões por vezes resumimos dizendo que a adrenalina é forte, que é prazeroso, que distrai e por ai vai…

Muitas são as razões a enumerar nessa busca desvairada em conceituar o esporte. Estou certo que não esgotarei o tema, este texto será apenas uma pequena contribuição.

Uma das coisas logo observada, de cara mesmo, é a solidariedade: impossível fazer trilhas sozinho. Frequentemente estamos precisando um dos outros, seja um empurrãozinho aqui ou ali… Uma moto a ser rebocada ou consertada, uma barra de cereal a ser dividida, coisas assim…

A Força está realmente na União. . .

Inimaginável mesmo é visualizar onde essas “magrelas” são capazes de chegar. São montanhas e vales que nos permitem um contato direto com a natureza puríssima, desfrutando do seu aroma perfumado e híper diversificado, um presente no olhar, na contemplação do belo nos mais altos penhascos, nas matas e sem falar na invejável sensação do cachorro na janela do carro, com aquele vento na cara… Demais.

Outro aspecto interessante são os desafios nos percursos. Difícil acreditar que se possa vencê-los, transpassa-los. Contudo, nas tentativas incessantes, superando os impactos negativos, os medos, e lançando impetuosamente sob os obstáculos finalmente os vencemos de forma impressionante.

Percebemos com essa façanha que a vida é assim, similar as trilhas, e que assim como nas trilhas, o dia a dia é recheado de desafios e neste contexto o esporte nos encoraja e impulsiona a lutar e nunca desistir das metas e projetos propostos na caminhada da existência, pois, apesar de parecerem difíceis, a experiência nos mostra que o segredo é sempre acreditar, acreditar e acreditar.

Alguém já disse que esse esporte deveria ter o nome de “No Limite”, haja visto que por vezes esgotamos todas energias possíveis.

Difícil acreditar que estando no lombo de uma moto alguém iria se esgotar dessa maneira. A verdade é que depois de 8 hs de trilhas, passando por vários obstáculos, a magrela começa a agigantar-se. É ai que surge um diferencial: quando o HOMEM completo começa a ressurgir.
Nesse momento há um alinhamento, uma convergência de objetivos e o ser tricótomo (composto de Corpo Alma e Espírito) começa a expressar de forma magnífica, onde o corpo sem energia busca força no seu Eu interior que o impulsiona a seguir avante culminando no sonhado objetivo final.

Penso que, quando chegamos nesse nível há uma purificação da mente (alma) onde o corpo “zerado” sem forcas pra nada, cede espaço para o homem interior (o Espírito) tornando assim um ser humano melhor, menos prepotente e mais equilibrado.

Em fim, fazer trilhas é um exercício para a vida, é harmonia com o ambiente é se sentir a própria natureza em perfeita simbiose.

Que possamos desfrutar cada vez mais desse enorme privilegio de forma consciente não perdendo nenhum detalhe nessas jornadas.

Abraço galera.

Salve, salve simpatia….

Ziggy.

OBS: Aniel Cruz, também conhecido como Ziggy, é trilheiro e piloto de regularidade categoria novatos. Com sua TTR 230 ele vai longe. Além de topógrafo por profissão, é musico, poeta e escritor, além de jogar nas 11. Também é amante das motocas estradeiras e tem como grande incentivadora a sua Patroa.

Fonte: www.motoraid.com.br
Foto: www.relaxefacatrilha.com.br


Aumenta a concorrência no mercado das 230cc

A MRX 230, chega com algumas boas melhorias e com o preço bem mais baixo do que as principais concorrentes (CRF 230 e TT-R 230). Uma ótima notícia, pois até agora com a falta de concorrência, ao invés da Honda e Yamaha fazerem melhorias nas motos como: guidão, suspensão, freios…. só ficam aumentando o preço.

Nova MRX 230, mais uma opção de adrenalina.
A nova MRX 230, uma moto que vem de fábrica totalmente preparada para a ação, foi montada por um grupo de empresários Brasileiros e Americanos que trouxeram essa marca para nosso país.
Possui um possante motor de 230cc, suspensão invertida na dianteira e suspensão a gás na traseira, uma balança super reforçada e quadro em cromo molibdênio, sem dúvidas uma forte concorrente para as motos de 230cc que já temos no mercado. 

Fontes: Trilheiro.com.br e showradical.com.br

Tracks - Trilha leve em Santa Maria-RS

Gravei em formato .gpx, uma pequena trilha que fiz com um amigo, pois o resto do pessaol estava no trilhão de São Pedro do Sul-RS. Quem quiser dar uma olhada mais detalhada, abra com o Google Eart.

Segue o link para baixar:
trilha-21ago10.gpx

Evento: Trilha em Silveira Martins - Em 18 e 19 Set 10

Esta é aqui bem pertinho de Santa Maria-RS, vamos prestigiar mais um evento de sucesso.

Fonte: Tranca Trilha

Evento: Trilha em Veranópolis - Em 26 Set 10

Dia 26 de SETEMBRO de 2010, voces não podem deixar de participar da nossa 4ª TRILHA DOS FARRAPOS TRILHEIROS, da cidade de Veranópolis/RS, trilhas 100 % prontas , pontos (subidas)com alguma dificuldade, mas como é de nosso costume "sem tranqueiras" nos pontos vai ter desvios light, muita mas muita trilha, muita adrenalina, tem várias trilhas para enrolar o cabo, se vc perdeu o passeio do ano passado, este ano vc não pode perder, mais de 80 Km, INDEPENDENTE DO TEMPO, faça CHUVA ou faça SOL, não percam, Inscrição (até 400 trilheiros) com direito a Camisa, troféu, um Big café da manhã antes da saída, lanche no meio da trilha, pontos de água , carros para resgate(mas com certeza não vai precisar), e no final do passeio o tradicional almoço (churrasco,massa,galeto,saladas...), e para comemorar O SUCESSO desse nosso 4º encontro, durante o almoço será sorteado premios num VALOR TOTAL DE R$ 4.000,00

O convite está feito
RESERVEM ESTA DATA ,26 de Setembro de 2010.
 Fonte: Santa Cruz Trail Clube

Yamaha TTR 230 vs KTM 525 EXC

Video legal, dá para ter uma noção.

Evento: Trilha em Barao de Cotegipe - Em 23 Jan 11



23/01/2011

5ª TRILHA DO BARRÃO.
AGUARDEM + INFORMAÇÕES.
BARÃO DE COTEGIPE-RS

Evento: Trilha em Getulio Vargas - Em 19 Dez 10

19/12/2010
3ª TRILHA DO ABAÚNA
1ª TRILHA DA FESTANÇA-- VENHA PARTICIPAR.
GETULIO VARGAS-RS

Evento: Trilha em Barracao - Em 24 Out 10



24/10/2010

1º PASSEIO DO BARACÃO.
ORG: MOTOCLUBE BICHO DO BREJO.
BARRACÃO-RS

Evento: Trilha em Ametista do Sul - Em 24 Out 10



24/10/2010

6° TRILHÃO DO PEDREGULHO.
ORG: MOTO GRUPO PEDREGULHO.
AMETISTA DO SUL - RS

Evento: Trilha em Três Palmeiras - Em 10 Out 10

10/10/2010
2ª TRILHA DO BAITACA.
ORG: GRUPO SETE LÉGUAS.
TRÊS PALMEIRAS-RS

Evento: Trilha em Aratiba - Em 19 Set 10



19/09/2010

7º ENCONTRO DE TRILHEIROS.
ARATIBA - RS

Evento: Trilha em Sananduva - Em 05 Set 10


05/09/2010
3ª TRILHA DO TIGRE.
ORG: TRILHEIROS DO SUL.
SANANDUVA - RS

Evento: Trilha em Frederico Westphalen 05 Set 10

Para o pessoal trilheiros aqui do RS, confiram.


05/09/2010
7° TRILHÃO CIDADE DE FREDERICO WESTPHALEN
SAIDA E CHEGADA NO PARQUE DE EXPOSIÇÕES.
FREDERICO WESTPHALEN-RS

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Filtro de Ar da Moto - Dicas importantes

DICA ENCONTRADA NA WEB.

Talvez por se tratar de um componente que fica “escondido” na moto, muitos pilotos o esquecem. Mas é um dos componentes vitais para a saúde, durabilidade e até desempenho do motor. Mesmo sendo uma das peças mais baratas da moto, a economia pela não troca ou limpeza dele pode acabar custando caro. Estamos falando do filtro de ar.

Confira 10 dicas… clique em leia mais

A seguir, passaremos dez dicas sobre o filtro de ar:

1) Filtro de ar sofre desgaste?
Sim. Um filtro não se desgasta por filtrar o ar, mas a limpeza com solventes torna a espuma quebradiça, perdendo sua integridade.

2) Qual o melhor produto para limpeza de um filtro?
Querosene provavelmente seja o mais indicado. É o menos volátil e não é tão severo sobre a espuma. Obviamente, produtos feitos especificamente para limpar o filtro são tão bons ou até melhores quanto o uso de querosene.

3) Qual é o pior produto para limpeza do filtro?
Gasolina. A gasolina destrói a estrutura da espuma do filtro, dilatando os canais da espuma, dilatando seus poros por onde passa o ar. Conseqüentemente, não irá purificar corretamente, deixando passar partículas maiores de sujeira. Evite também solventes. Eles têm desengordurantes que dissolvem a cola da base do filtro.

4) Qual é a vida útil de um filtro de ar?
Um filtro de ar poderia durar eternamente se você nunca limpá-lo, mas o seu motor provavelmente terá uma vida muito mais curta. Se bem feito e utilizando produtos adequados, um filtro dura em média 50 limpezas. O mais importante é verificar o estado do filtro após a limpeza, procurando por furos na sua estrutura e se a sua base está descolada. Nesse caso, troque o filtro.

5) O que não se pode fazer em um filtro?
Torce-lo para secagem. O filtro deve ser espremido com as mãos para retirar o excesso do produto utilizado na limpeza. Após isso, deve ser deixado para secar à sombra. Se for usar um jato de ar para secá-lo, não aplique muita pressão e mantenha a pistola de ar a uma boa distância do filtro.

6) A sujeira é o pior inimigo de um filtro?
Não. A água é o pior inimigo. A sujeira fica grudada no óleo que é aplicado ao filtro. A água pode saturar o óleo, dispersá-lo e permitir que a sujeira passe através do filtro.

7) Deve-se lubrificar a base do filtro?
Se o seu filtro tem uma base fina (a área superficial feita a partir de espumas compactadas), é importante untar a superfície que entra em contato com a caixa do filtro. Para isso, utilize graxa. Os filtros que possuem espuma espessa sobre a sua base não precisam ser lubrificados.

8) Como saber se um filtro está sujo?
Às vezes você pode não saber, olhando para um filtro, se ele precisa de limpeza. As duas coisas mais importantes para procurar são:
a - Superfície de cobertura. Se o filtro de ar tem sujeira cobrindo o mesmo, ele precisa ser limpo;
b - Sujeira na sua profundidade. Mesmo um filtro que aparenta estar limpo por fora pode ter pequenas partículas de sujeira entranhadas em seus poros.
Mas a melhor regra ainda é: Andou com a moto, limpe o filtro antes de andar de novo.

9) É necessário usar algum óleo especial?
Sim. É possível utilizar o óleo 2 tempos, mas não é tão bom quanto os óleos específicos para filtro de ar. O óleo 2 tempos (ou até o óleo do motor/câmbio) é muito fino e vai passar através do filtro e fazer duas coisas:
a - Ira correr pelo filtro e se depositar no fundo da caixa do filtro de ar e assim o filtro estará seco e não reterá as partículas de sujeira;
b - Devido à sua viscosidade, o óleo 2 tempos será sugado para o motor. É possível notar que o motor apresenta sintoma de excesso de combustível nos primeiros instantes que se liga ele. Isto porque o piloto acabou de aplicar óleo ao seu filtro e este óleo está entrando no seu motor.
Os óleos para filtro são especialmente formulados por produtos químicos que ajudam a dispersa-lo uniformemente e, em seguida, evaporar.

10) Quando se deve aplicar o óleo sobre o filtro?
É melhor para o seu filtro se aplicar o óleo um dia antes de utilizar a moto. Dessa forma, o óleo se dispersa uniformemente sobre a espuma. O correto seria, após a limpeza e secagem do filtro, aplicar o óleo e colocar o filtro dentro de um saco plástico até sua utilização. Um filtro de ar pré-preparado pode durar meses se bem embalado em um saco plástico

Seguindo essas dicas, seu filtro de ar irá durar mais tempo e seu motor também, além de melhorar em desempenho e economia de combustível.
Escrito por Alessandro Roberto Fuchs

Fonte: http://mxparts.com.br


quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tipos de gasolina e suas octanagens

Este eu retirei de uma postagem, segue abaixo o texto:

A PETROBRAS Distribuidora S/A. tem compromisso com a qualidade em todos os níveis do processo e é gratificante poder proporcionar um bom atendimento aos nossos clientes. Em atendimento à sua consulta, informamos as octanagens das nossas gasolinas:
A gasolina Comum possui:

Octanagem MON = 80 octanas
Octanagem IAD > 87 octanas
Octanagem RON > 94 octanas

A gasolina Supra possui:

Octanagem MON = 80 octanas
Octanagem IAD > 87 octanas
Octanagem RON > 94 octanas

A gasolina Premium possui:

Octanagem MON = 85 octanas
Octanagem IAD > 91 octanas
Octanagem RON > 97 octanas

A gasolina Podium possui:

Octanagem MON = não especificada
Octanagem IAD > 95 octanas
Octanagem RON > 100 octanas (105 aproximadamente)

A octanagem da gasolina de aviação (GAV) é medida por um método diferente do método utilizado para a gasolina automotiva, que é o método F4, na qual ela obtém 130 octanas. Por isso não é possível fazer uma boa comparação. No único método que é comum às duas a GAV tem 100 unidades no mínimo e a gasolina Petrobras Podium tem aproximadamente 90 unidades no mínimo. Vale lembrar que a GAV possui Chumbo e é isenta de álcool anidro.

Agradecemos o seu contato e nos colocamos à sua disposição para esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

Paulo Cesar de Oliveira Lima
Engenheiro Mecânico
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Serviço de Atendimento ao Cliente / SAC Técnico
0800 78 9001 / sac@br-petrobras.com.br
PETROBRAS Distribuidora S/A
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Complementando:

RON ---> Avalia a resistência do combustível à detonação, quando o motor trabalha com carga total em BAIXA rotação;

MON ---> Avalia a resistência da gasolina à detonação com carga total em ALTA rotação

IAD ---> É a média dos métodos anteriores.


Fonte: Forum Líder Motos